...quando cheguei em casa, às 3h da manhã, ícaro já estava morto.
ontem eu não resisti à pressão e fui parar no zoo bar, mas graças a jah, não foi o ápice do meu sábado. eu ainda gosto de me surpreender com a diversão encontrada em coisas simples que se fazia com mais frequencia, como ir pra casa de um amigo e ter orgasmos quase literários com nada menos que "sex and the city - o filme". a icônica série da hbo ainda divide opiniões sobre sua profundidade e a maneira como retratou as mulheres nova-iorquinas [e não muito diferentes das de outras metrópoles cosmopolitas]; mas lucas - que se fosse escolher um -ismo para seguir, seria o feminismo, - é fascinado por essas mulheres de 30/40 anos que estão no topo de suas carreiras e sexualidade. o tempo das feministas que negam por completo o imaginário imagético da feminilidade já se foi, e a mulher chegou ao estágio de não apenas se diferenciar mostrando sua verve mais incisiva e pragmática [dita como masculinizada], hoje ela pode ser a grande executiva tão competente quanto mordaz e, também, idolatrar um pau ao assumir sem amarras a sua sexualidade. alguns dizem que estas mulheres assumem o que há de pior no comportamento masculino, para mim essa é uma idéia tão machista quanto o ideal da "amélia mulher de verdade", e só prova o quão involuído ainda é o sexo masculino [seja qual for a opção sexual].
mas estas questões duais, quase dilemas, são tão polêmicas quanto decidir se lady gaga é um fenômeno genuíno ou não. eu, purki, marco e paulinha babilônia nos atracamos numa discussão acalorada sobre essa mulher que, apesar de vir demonstrando uma profundidade artística na CULTURA POP atual, ainda levanta as sobrancelhas de muitos que não acreditam em sua longevidade ou na possibilidade de ela já estar refletindo uma geração e, talvez, definindo uma próxima.
tudo isso é bem parecido com a discussão sobre "sex and they city" endorsar a promuiscuidade ou a liberdade da expressão sexual. no final das contas é muito bate-boca que se esvai no momento em que, de repente, todo mundo resolve voltar para o que se pretendia antes.
mas cansei hein, beleza que ninguém tá nem aí pras minhas insatisfações, mas putz, se não fossem as ótimas conversas e as loucas histórias de selma, que merda aquela bandinha que tocou no viela, "3 puntos." o baterista e o guitarrista têm potencial, se pararem de apenas ouvir radiohead, o vocalista era só péssimo, mesmo. todos bem bonitinhos, mas bem opacos com seus óculos escuros à lá john lennon - gente, perguntem a lady gaga como usar estes óculos dignamente. desculpe a crueza da crítica, mas no fim das contas eu fico mesmo é com annie: "i don't like you band, your style, your songs.... it's not you, i don't like your band!"
e, pulando de volta pro zoo: ponto alto da noite foi eu e purki fechando horrores em cima do palco com pussycat dolls e britney. mais tarde, quando já estava cansado e louco pela minha cama, um cara passa por mim pedindo que voltasse pra pista, pois ela não existia sem mim; meu humor já não estava muito caloroso e a vontade era dizer "claro, o povo aqui acha que rebolation* ainda é cool", mas é melhor sorrir e agradecer o elogio, né gente!, que eu gosto de ouvir mesmo!!
e aí, finalmente saí e fui embora...
*isso foi postado antes do "fenômeno" da axé music, o rebolation-chôn-chôn.
ontem eu não resisti à pressão e fui parar no zoo bar, mas graças a jah, não foi o ápice do meu sábado. eu ainda gosto de me surpreender com a diversão encontrada em coisas simples que se fazia com mais frequencia, como ir pra casa de um amigo e ter orgasmos quase literários com nada menos que "sex and the city - o filme". a icônica série da hbo ainda divide opiniões sobre sua profundidade e a maneira como retratou as mulheres nova-iorquinas [e não muito diferentes das de outras metrópoles cosmopolitas]; mas lucas - que se fosse escolher um -ismo para seguir, seria o feminismo, - é fascinado por essas mulheres de 30/40 anos que estão no topo de suas carreiras e sexualidade. o tempo das feministas que negam por completo o imaginário imagético da feminilidade já se foi, e a mulher chegou ao estágio de não apenas se diferenciar mostrando sua verve mais incisiva e pragmática [dita como masculinizada], hoje ela pode ser a grande executiva tão competente quanto mordaz e, também, idolatrar um pau ao assumir sem amarras a sua sexualidade. alguns dizem que estas mulheres assumem o que há de pior no comportamento masculino, para mim essa é uma idéia tão machista quanto o ideal da "amélia mulher de verdade", e só prova o quão involuído ainda é o sexo masculino [seja qual for a opção sexual].
mas estas questões duais, quase dilemas, são tão polêmicas quanto decidir se lady gaga é um fenômeno genuíno ou não. eu, purki, marco e paulinha babilônia nos atracamos numa discussão acalorada sobre essa mulher que, apesar de vir demonstrando uma profundidade artística na CULTURA POP atual, ainda levanta as sobrancelhas de muitos que não acreditam em sua longevidade ou na possibilidade de ela já estar refletindo uma geração e, talvez, definindo uma próxima.
tudo isso é bem parecido com a discussão sobre "sex and they city" endorsar a promuiscuidade ou a liberdade da expressão sexual. no final das contas é muito bate-boca que se esvai no momento em que, de repente, todo mundo resolve voltar para o que se pretendia antes.
mas cansei hein, beleza que ninguém tá nem aí pras minhas insatisfações, mas putz, se não fossem as ótimas conversas e as loucas histórias de selma, que merda aquela bandinha que tocou no viela, "3 puntos." o baterista e o guitarrista têm potencial, se pararem de apenas ouvir radiohead, o vocalista era só péssimo, mesmo. todos bem bonitinhos, mas bem opacos com seus óculos escuros à lá john lennon - gente, perguntem a lady gaga como usar estes óculos dignamente. desculpe a crueza da crítica, mas no fim das contas eu fico mesmo é com annie: "i don't like you band, your style, your songs.... it's not you, i don't like your band!"
e, pulando de volta pro zoo: ponto alto da noite foi eu e purki fechando horrores em cima do palco com pussycat dolls e britney. mais tarde, quando já estava cansado e louco pela minha cama, um cara passa por mim pedindo que voltasse pra pista, pois ela não existia sem mim; meu humor já não estava muito caloroso e a vontade era dizer "claro, o povo aqui acha que rebolation* ainda é cool", mas é melhor sorrir e agradecer o elogio, né gente!, que eu gosto de ouvir mesmo!!
e aí, finalmente saí e fui embora...
*isso foi postado antes do "fenômeno" da axé music, o rebolation-chôn-chôn.